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Brevi Ars Tiphoniana Biographiam


A∵ 210
Desde a minha infância eu sempre estive de alguma forma em contato constante com as forças alienígenas sutis que cercavam o ser humano no seu ambiente astral que por vezes se reflete no seu mais íntimo. Posteriormente, estava travando meus contatos com estas energias de forma mais consciente e profunda, focando imagens estranhas que habitavam o vasto campo do subconsciente e de uma região Cósmica. Além disso, eu sempre gostei de filmes macabros e revistas góticas que de alguma forma influenciaram meus desenhos diretamente, esses desenhos começavam quase incertos, no entanto, sempre tomavam formas ainda nos primeiros esboços.

Eu tinha várias comunicações com essas inteligências, que eu retratava-os em vários esboços, mas infelizmente, estes se perderam não permanecendo qualquer cópia disponível.

Naquela época, meu pai me estimulou em continuar com os contatos com essas Inteligências, uma vez que acreditava piamente na existência delas, vindas do Espaço Exterior.

Fronteiras do Desconhecido, Readers Digest, 1982

Contudo, foi em 1982 que eu tive o primeiro contato com um homem chamado Aleister Crowley através do livro chamado Fronteiras do Desconhecido, publicado pela antiga Readers Digest. No entanto, somente alguns anos mais tarde é que tive uma associação mais próxima com o material Crowleyano.

Por volta de 1985, eu pude ver com certo espanto e atração um maravilhoso desenho do “Black Eagle” feito por Austin Osman Spare e publicado em uma velha revista chamada Planeta (sua edição original em francês chama-se - Planète), este encontro foi muito importante para mim, em ambos contextos mágico e artístico. No mesmo ano, eu tive também uma associação especial com o Tarô e as suas lâminas, principalmente em referência ao Tarô de Thoth que foi elaborado e pintado por duas pessoas importantes no métier oculto, Aleister Crowley e Frieda Harris, a bela e complexa pictografia me fez amar suas ricas lâminas a primeira vista.

No início dos anos 1990, fui iniciado por uma Sacerdotisa da Antiga Fé, portanto, este evento abriu Portais importantes para meu universo mágico, a fim de lidar com determinadas entidades dos antigos caminhos. Enquanto isso, minha arte já estava mais densa e foi levada para outro patamar devido ao fluxo abundante que provinha da Corrente 93 e Zos Kia Cultus. Assim, este fluxo abriu uma nova fase de transfiguração das linhas em tons P & B nos meus desenhos.

Em 1996, me casei com uma artista excepcional, terapeuta, filósofa e genuína discípula do Mestre de Samos, uma pitagórica em essência. Ela me orientou no campo artístico para que eu pudesse me aperfeiçoar nos detalhes de precisão e harmonia de meus traços, apesar da assimetria perceptível inserida na minha arte. Desde então, Lília Palmeira, vem gerenciando minha arte para novos modelos de trabalho.

Em 1998, minha arte tomou novas dimensões para que eu pudesse perceber a irradiação de uma poderosa Corrente na qual sempre estive em contato, ainda que não estivesse ciente disso. Esta é conhecida na Tradição Oculta como “Emanação Transplutoniana” ou "Corrente Tifoniana". A sua existência é eficaz desde tempos imemoriais. Por volta desse período tive os meus primeiros contatos com a Ordo Typhonis (formalmente Ordo Templi Orientis Tifoniana, e nos planos internos é conhecida como Ordem Tifoniana Oculta). Em uma carta particular de Kenneth Grant, ele falou sobre sua opinião em relação a minha arte: “... é muito forte, e mostra um sutil senso de atmosfera”.

Capa do panfleto original do livro Zoskia Speaks!
Panfleto original do livro Zos Speaks!

Ele enviou-me um panfleto anunciando uma publicação, na época, de seu mais recente livro sobre AOS chamado Zos Speaks! Encounters with Austin Osman Spare para o meu aperfeiçoamento na Arte Oculta. Foi uma grata surpresa quando recebi a sua resposta. Desde então, fui me familiarizando com a arte de Austin Spare para que eu materializasse de fato a minha entrada no Zos Kias Cultus, ou seja, trilhando Seu impulso e irradiação.

Hoje, vejo que a minha arte seguiu em paralelo a minha carreira mágica de modo que é um fato evidente para mim. Devido a minha rendição a determinados planos pude fazer o uso correto do grafite e do nanquim. Meus desenhos exibem em determinado momento um automatismo de uma forma direta, sem a interferência da mente, para que a existência dos traços manifeste uma pureza que é traçada pelo meu Anelo, Vontade e Crença, assim e somente por este meio minha arte revela os reinos oníricos ou ambientes astrais de diversos planos.

Meus desenhos retratam as camadas mais profundas da minha mente subconsciente, assim, cada imagem contém formas prenhes de espíritos que necessitam de pentáculos ou vasos mágicos para se manifestarem na trama do papel a fim de servir como complexa base auxiliando suas manifestações, a partir do invisível para o visível. Os traços são manifestados e dirigidos por forças tangenciais, de modo que se situam entre mundos oblíquos. A partir dessas paisagens distantes e estranhas continuam a surgir de linhas improváveis ​​que eu chamo como algo fora de controle, além das restrições de nossa personalidade ou ego, eis que surge o Fantástico Atmosférico Tangencial.

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